
Em reunião da Comissão de Carnaval, ficou estabelecido que no carro dos Baluartes, não estaria nenhuma celebridade para não ofuscar a presença dos membros da Academia Brasileira de Letras, pois sendo pessoas ilustres, não são conhecidas do “povão”.
Quando a artista apareceu acompanhada de equipe de TV e jornalistas, lhe informei com respeito como é da minha educação, o que ela aceitou, demostrando compreensão, porém, um diretor visivelmente com teor alcoólico elevado, insistia para que ela retornasse, desobedecendo o estabelecido.
A artista explicava a ele que não poderia ir naquele carro, o que ele não aceitava e devido a sua insistência, tive que ser mais enérgico com ele e o resultado é do conhecimento de todos.
Esclareço mais:
Carnaval é festa, é alegria, porém, para nós que o fazemos, é trabalho. Uma pessoa, seja ela quem for, não pode chegar na hora do desfile e dizer, - “vou neste carro!”.
Existe um julgamento, os detalhes tiram pontos e a escola desce.
As pessoas não tem conhecimento da responsabilidade e da tensão que é um desfile, para muitos, é só festa e diversão.
Naquele carro não poderia subir qualquer pessoa que pudesse ofuscar aquele momento mágico para os Membros da Academia Brasileira de Letras.
Aproximaram-se desta artista num oportunismo que é característica de “alguns”, demostrando falta de respeito e consideração com a mesma que ajudou muito a gestão Ivo Meirelles.
Não voltarei mais ao assunto, a Mangueira e a artista merecem mais respeito.
Incidente no desfile do Carnaval de 2007